O QUE É A TERAPIA HOLÍSTICA ?
Texto por Millene Borges Coelho
A
Terapia Holística (TH) é um sistema avançado de terapias integradas e progressivas,
com um método personalizado, que trabalha com uma somatória de técnicas
milenares e modernas de altíssima vibração energética, que pode ser utilizada
para tratamentos bastante profundos. A TH não compete com a Medicina
Tradicional em momento algum, e sim a complementa, cuidando e tratando do ser
como um todo, especialmente ensinando a prevenir, tratando concomitantemente as
causas e os efeitos dos distúrbios. Amplia nosso autoconhecimento, permitindo
desta forma, nossa redescoberta. Na TH não citamos a doença, não temos
pacientes, mas trabalhamos e desenvolvemos a inteligência energética do próprio
organismo. Embora os “místicos”, não tenham falado em campo de
energia nem em formas bioplásmicas, suas tradições que remontam a mais de 5.000
anos em todas as partes do globo, se harmonizam com as observações que os
cientistas começaram a fazer recentemente, como por exemplo, os efeitos do Reiki que podem ser melhor
compreendidos através do paradigma da Medicina Vibracional, sustentada pelas
descobertas de Einstein. Nela podemos entender que o nosso corpo nada mais é do
que uma rede de energia entrelaçada, onde os campos mais sutis coordenam as
forças eletrofisiológicas e, portanto, interferem nas nossas condições da
matéria. Assim, um desequilíbrio neste sistema pode levar a doença, como também
uma interferência positiva pode restaurar e regular as funções fisiológicas de
forma integral e, consoante à perspectiva do
curador, a doença resulta do desequilíbrio. O desequilíbrio resulta de termos
esquecido quem realmente somos. O esquecimento da própria identidade cria
pensamentos e ações que conduzem a um estilo de vida insalubre e, finalmente, à
doença. Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a
Alma e a Mente, e ela jamais será erradicada, exceto por meio de esforços
mentais e espirituais. Tais esforços se dirigidos com entendimento e
propriedade, podem curar e prevenir a doença, removendo fatores básicos que são
suas causas primeiras. Nenhum esforço que se destine apenas ao corpo pode fazer
mais do que reparar superficialmente um dano, e nisso não há nenhuma cura,
visto que a causa ainda continua em atividade e pode, a qualquer momento,
manifestar novamente sua presença, assumindo outro aspecto.
Por
mais milagroso que seja o resultado, o curador, na realidade, auxilia a pessoa
a curar-se por intermédio de processos naturais, mesmo que se situem além do
que, os que não estão familiarizados com a cura, considerariam natural. O corpo
e o sistema de energia movem-se naturalmente na direção da saúde. Entende o
curador que, a saúde não significa apenas saúde do corpo físico, mas também, o
equilíbrio e harmonia em todas as partes da vida. O processo de cura é na verdade,
um processo de lembrança – lembrança de quem somos. Quando todas as energias do
corpo estão equilibradas, acontece a saúde. A alma aprendeu a sua lição
particular e, por conseguinte, tem mais verdade cósmica .
O campo das Práticas Integrativas e
Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os
quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de
medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA), conforme OMS, 2002.
Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos
naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, por meio de
tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no
desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio
ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens
abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde - doença e a
promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado. No final da
década de 70, a OMS criou o Programa de Medicina Tradicional, objetivando a
formulação de políticas na área. Desde então, em vários comunicados e
resoluções, a OMS expressa o seu compromisso em incentivar os Estados-Membros a
formularem e implementarem políticas públicas para uso racional e integrado da
MT/MCA nos sistemas nacionais de atenção à saúde, bem como para o
desenvolvimento de estudos científicos para melhor conhecimento de sua
segurança, eficácia e qualidade. O documento "Estratégia da OMS sobre
Medicina Tradicional 2002-2005" reafirma o desenvolvimento desses
princípios. No Brasil, a legitimação e a institucionalização dessas abordagens,
de atenção à saúde, iniciou-se a partir da década de 80, principalmente após a
criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a descentralização e a
participação popular, os estados e os municípios ganharam maior autonomia na
definição de suas políticas e ações em saúde, vindo a implantar as experiências
pioneiras. Atualmente, há uma portaria
reconhecida e denominada de “Política Nacional de Práticas Integrativas e
Medicinas Complementares para o Sistema Único de Saúde” (Diário Oficial
portaria Nº 971 de 03/05/2006 do Ministério da Saúde). Nela, fala-se claramente
sobre as práticas integrativas na área da saúde que buscam o tratamento do
paciente, utilizando-se de todos os recursos das Terapias Naturais e
Complementares, em benefício da saúde e do bem–estar do indivíduo (MINISTÉRIO
DA SAÚDE, http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/portaria971_03_05_06.pdf).
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